sábado, 26 de abril de 2008

A viagem – Parte I

Apesar de toda a excitação do momento, estou começando a sentir o cansaço da viagem. Neste momento estou em Auckland (NZ) esperando a partida para Sydney. Embora não seja uma conexão, nos desembarcamos para fazer a "International Transfer" e a aeronave é preparada para o novo trecho. Saber isso para mim foi até um alívio, pois pude sair um pouco do avião após treze horas de vôo.

Até agora a viagem está tranqüila, e, embora o tamanho da poltrona dos aviões não ajude muito, acabamos nos entretendo com os vídeos e jogos disponibilizados a bordo. Segue descrição dos trechos passados até agora:

  • Embarque em Fortaleza: Check-in feito na TAM, a princípio a atendente não sabia informar se minhas bagagens iriam direto para Sydney ou se eu teria que pegá-las em SP. Ao final, depois de ficar inseguro, fui informado que tenho que retirá-las somente em Sydney.
  • Fortaleza > São Paulo: Vôo tranqüilo, saiu bem na hora, o que fez com que eu chegasse a Guarulhos às 11hs. Aproveitei o tempo para fazer novo check-in na LAN. Lá já é feito o check-in das demais conexões, uma em Santiago e outra em Sydney. Após o check-in aproveitei o intervalo até as 15:30hs para almoçar e curtir a sala VIP do American Express, com direito a internet, café expresso, lanchinhos, etc. O tempo até passou rápido.
  • São Paulo > Santiago: Após passar pela polícia federal, procedimento onde é solicitado seu passaporte, fiz o embarque em SP com 40min de antecedência (a mesma antecedência aconteceu em Santiago). Embora o vôo só saia na hora, acho que devido ao tamanho do avião e a conseqüente demora para embarcar todos, eles acabam fazendo o embarque bem adiantado. O vôo foi muito tranqüilo, os painéis individuais nos dão além de filmes (31 opções), jogos, seriados, musicas, etc.
  • Santiago > Auckland: Uma das coisas que mais me impressionou até agora foi a organização e beleza do aeroporto de Santiago, além da cordialidade dos chilenos. Não cheguei a conhecer o aeroporto inteiro (já que só fiquei na ala de embarque), mas minha expectativa era de encontrar um aeroporto menor e menos moderno. A estadia lá foi tranqüila, duas horas de espera pela conexão com internet livre. Aproveitei o tempo para falar com a Ana Paula e o Caio, além de conversar com alguns amigos no Messenger. O trajeto para Auckland foi bem longo. Cheguei a dormir mal por umas sete horas, e fiquei inventando o que fazer nas outras seis. Infelizmente havia bem menos opções de filmes nesse trecho, acabei não encontrando nenhum que me entusiasmasse. Fiquei então jogando mini-golf e outros joguinhos disponíveis nos painéis. Quando não havia mais opções, fiquei admirando a imensa camada de nuvens azuis iluminadas pela lua (paisagem constante em todo o vôo). Isso foi uma coisa bem interessante da viagem, pois apesar de ter saído as 22:40hs e ter passado treze horas voando, a noite nos perseguiu durante toda a viagem. As vezes até dava agonia ver aquela mancha azul em baixo de nós durante tanto tempo sem ver o sol chegar. É como se estivéssemos voando sem sair do lugar e sem o tempo passar. No final foi mais ou menos isso, pois apesar de ter saído quase as 23hs e voado por treze horas, chegamos em Auckland as três da manhã. Perdi nessa brincadeira 9hs de vida. Uma coisa interessante é a rigidez do programa de quarentena da Nova Zelândia. Esse é um programa para evitar a entrada de itens contaminados no país, incluindo comida (frutas, carnes, ervas, etc.), madeira, solo, medicamentos, etc. Aqui só entra o que é permitido, caso você não declare o que está levando, eles descobrem no raio-X e te fazem pagar uma multa de 200 dólares na hora. Tudo isso é muito bem demonstrado em um vídeo que passa em inglês ainda no avião.

Estou agora aguardando a chamada para o reembarque para a partida para Sydney. Se o aeroporto de Santiago era bonito, ele não chega nem aos pés do de Auckland. Muito, muito bonito mesmo.

Algumas fotos da viagem:

Visão Externa do Aeroporto de SantiagoVisão externa do aeroporto de Santiago

 

aeroporto_santiago_corredor Desembarque do aeroporto de Santiago: Tudo extremamente limpo e organizado

 

aeroporto_santiago_international_transferInternational Transfer em Santiago: Em todas as conexões e escalas no exterior é necessário fazer. É basicamente descer do avião, entrar na fila, entregar o cartão de embarque e passaporte, passar pelo raio-X e embarcar de novo.

 

aeroporto_santiago_sala_de_embarqueSala de embarque em Santiago: Tem até parquinho para as crianças, era uma sala fechada, não consegui bater foto, só ver de longe.

 

santiago_capuccino  Capucchino em Santiago: Pense em um negócio ruim! Sentei todo chique no café, abri o notebook, fiquei todo executivo, pedi um café e me veio um café aguado com espuma de sabão em cima. Ainda paguei 5 dólares por isso!

 

aviao_santiago_auckland_externoMaquina do tempo chilena. Me roubou nove horas de vida.

 

aviao_santiago_aucklandPrimeiro a embarcar no avião para trecho Santiago - Auckland.

 

trecho_santiago_aucklandMapa do trecho Santiago - Auckland. Passamos do lado do Pólo Sul. Fiquei imaginando voar treze horas por esse percurso, só agua e gelo em baixo!

 

aeroporto_auckland_loungeLounge aeroporto de Auckland: Impecável

 

aeroporto_auckland_lounge2Lounge aeroporto de Auckland

 

aeroporto_auckland_terminal

Terminal de embarque do aeroporto de Auckland, ainda roda NT 4.0!

3 comentários:

Julio Falcao Viana disse...

Putz... Essa aí da máquina do tempo, foi 10! Realmente deve ser uma sensação muito doida! :-)

Julio Falcao Viana disse...

NT 4? Show... pelo menos na Nova Zelândia tem gente precisando de uma consultoria em segurança! :-)

Beagino Junior disse...

Cara Muito legal a descrição de sua viagem, em Dezembro estarei embarcando rumo a Auckland também, ja da pra saber um pouco o que esperar da viagem!!!