sábado, 9 de fevereiro de 2008

Comprando passagens

Acabei de chegar do banco, estou vendo os tramites necessários para fazer o pagamento da passagem aérea. Uma das opções que estou analisando é a compra da passagem através da IOM (International Organization of Migration). Eles conseguem subsídio e elevam o peso de bagagens que podemos levar para a Austrália. O subsídio é considerável, para efeito de comparação, o menor valor que consegui diretamente com as companhias aéreas foi de USD $ 1700 e pela IOM o valor foi de USD $ 1210. Não é muito não, mas para pessoas com meu perfil, que possuem esposa e dois filhos, sai ai uma economia de USD $ 1960.

Bom, até então estava tudo as mil maravilhas, passagem reservada, ordem de pagamento (da IOM) emitida, faltando apenas realizar a transferência do valor para a conta deles (na Austrália), foi quando fiz essa infeliz (mas necessária) visita ao banco. No Brasil, além da tarifa normal que os bancos cobram para realizar a transferência (R$ 150,00 no Itaú) é cobrado de 15 a 17% de imposto de renda sobre esse tipo de operação. UM ABSURDO!!! Já não basta o imposto que é descontado na fonte, ainda tenho que pagar por ele de novo?!?!?!?! Não entendi! Bem que o cara da IOM falou, eu não acreditei, mas ele me alertou, veja trecho do email que ele me enviou:

“You can also wire money from your bank in Brazil to Australia, but from my memory transferring foreign currency will incur very high tax in Brazil (around 17% - you need to check with your bank)”.

Realmente achei que a memória dele não fosse tão boa assim, afinal, o que justificaria essa taxa? Achei errado.

Indo as contas no final sai elas por elas, vejam:

- USD $ 1210 (passagem SP-SYD + taxa IOM)
- USD $ 75 (taxa do banco)
- USD $ 205 (IR)
- USD $ 218 (passagem FOR-SP)

Total: USD $ 1708

Sem contar que pagando via transferência não converte os dólares em milhas do cartão, o que pode ser muito útil nesse período de viagens.

Para o meu caso então, a melhor opção será a compra de passagens diretamente com a companhia aérea, pois o custo é o mesmo, e qualquer problema que eu venha ter resolvo aqui pelo Brasil mesmo. Para o caso do resto da minha família que irá depois, posso analisar a possibilidade de usar a IOM, uma vez que posso movimentar os valores para lá sem a necessidade de pagar imposto de renda – neste caso a remessa de valor cai em uma categoria (transferência de patrimônio) que é isenta de IR e IOF.

3 comentários:

Ana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana disse...

Oi, Eduardo, tudo bem? Vi seu blog na Aussileiros e vim dar uma olhada. O assunto desse post me interessou bastante! Vc foi pelo skilled visa, né? Sabe dizer se esse esquema do IOM vale também para outros vistos? Eu estou indo até o final do ano com o prospective marriage, e pra mim seria muito interessante. Vc saberia me dizer como posso obter mais informações? Obrigada, e um abraço.

Tais disse...

Oi Eduardo,
tudo bem?

meu visto para Australia deve estar saindo este mês e começando a pesquisar mais sobre pessoas que percorreram caminhos parecidos, achei seu blog e gostei bastante!

você poderia me informar melhor como obter informações sobre este esquema de compras de passagem via IOM?

Obrigada,
Tais
garcia.tais@terra.com.br